clique na imagem para ampliar

A aluna Carolina e a professora Elisabete

Como forma de garantir a inserção de estudantes com deficiências, a Prefeitura de Barueri, através da Secretaria de Educação, desenvolve em 24 escolas as salas de Atendimento Educacional Especializado, com 34 professores, nos períodos de manhã e tarde. O AEE identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas.

 

O serviço apóia o desenvolvimento do aluno com deficiência e com transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, atendendo também estudantes com transtornos funcionais específicos.

 

O AEE oferece tecnologia assistiva; adequa e produz materiais didáticos e pedagógicos, tendo em vista as necessidades especificas dos alunos; e acompanha o uso desses materiais e recursos em sala de aula, sem, contudo, interferir no ensino dos conteúdos curriculares.

 

A representante da Educação Especial da Secretaria de Educação de Barueri, Yula Aparecida Moreira, explica que esse projeto não é um reforço. “O AEE não é substitutivo ao ensino regular, ele o complementa ou suplementa. O professor elabora um plano individual, através de uma avaliação das competências que o aluno já possui, para assim, então, desenvolver habilidades que contribuam não apenas em seu desenvolvimento em sala de aula, mas também para suas ações na vida diária e prática.”

, explica.

 

Sala Multifuncional

A escola José Emidio de Aguiar, da Vila Porto, é uma das unidades que mantêm o AEE – que também atendes alunos das escolas Dorival Faria e Estevan Placêncio.

 

A professora Elisabete Pereira Martins de Oliveira, responsável pela sala, atende de manhã um total de 12 alunos, e diz a sala tem um ótimo entrosamento. “Amo lecionar para essas crianças. Tenho 20 anos voltados a crianças com deficiências.”

 

A sala é toda adaptada com matérias pedagógicos e jogos educativos para os alunos. Uma das alunas é Carolina Vitoria de Paulo Crispim, 7 anos. A mãe Claudia Rios de Paulo Crispim, fala que depois que sua filha começou a frequentar a sala teve mudanças positivas. “Minha filha ficou mais calma e presta mais atenção em casa e nas lições de casa, teve uma grande melhora.”